04 julho 2014

Lagoa de Bora Bora

Apesar de estarmos numa volta ao mundo realizada em menos de um mês, marcámos estes dias para descansar e aproveitar o que um dos nossos destinos de sonho nos poderia oferecer. Depois de uma manhã pachorrenta decidimos ir espreitar o recife de coral em frente ao nosso hotel, local onde em dias anteriores vimos inúmeros barcos com turistas a parar para umas horas de snorkeling. Como a distância ainda era significativa fomos buscar um dos caiaques do hotel e lá fomos remando pela lagoa.

Amanhecer de mais um dia em Bora Bora!


Lagoa de Bora Bora


Caiaques


Motus 


Corais perto dos pequenos Motus


Sem a destreza com que vimos alguns polinésios de gema a remar, lá chegámos ao recife mesmo junto a duas pequenas ilhas da lagoa (motus). Como já desconfiávamos o esforço compensou. O recife atrai uma miríade de espécies marinhas e mesmo sem grande experiência em mergulho é possível passar várias horas em contacto com a natureza. Encalhámos o nosso caiaque num dos motus e explorámos calmamente o recife. Vimos peixes de todas as cores e feitios, uns mais curiosos, outros mais assustadiços, diversos tipos de algas e muitos ouriços-do-mar.

A caminho do Motu


A remar na Lagoa


Coral


Video subaquático num pequeno coral junto a um dos "motus"


E eis que de repente começámos a ver no horizonte muitas nuvens negras com aquele aspecto tropical. E em poucos minutos estávamos num pequena ilha de debaixo de uma tromba de água realmente digna desse nome. Era escusado tentar remar para fora dali. O vento transformou a tranquila lagoa numa espécie de rio tumultuoso. A solução foi esperar. Normalmente, estas chuvas tropicais são passageiras. Sem sítio para nos abrigarmos, ficámos ali debaixo da chuva intensa que reduziu a visibilidade para poucos metros. Mas desde que mantivéssemos o caiaque seguro, havíamos de sair dali. E assim foi, decorrida uma meia hora de intensa chuva e vento o verão voltou de novo!

Chuvada tropical


Visibilidade reduzida


Depois da tempestade, a bonança


Toca a remar de volta ao hotel para continuar a explorar o outro lado da ponta de Matira e claro descansar das emoções da chuvada. No regresso lá vimos uma raia a passar apressada e resolvemos ir investigar o que já tínhamos lido. É possível por estas bandas nadar com raias, mas como é normal para este tipo de coisas, o melhor é falar com gente da terra. Evitámos os preços elevados do nosso hotel e marcámos uma viagem para o dia seguinte numa pequena pensão que ficava por perto. Tudo indica que amanhã vamos fazer novos amigos marinhos por estas bandas.


Mais um dia no paraíso!

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