Apesar de estarmos numa volta ao
mundo realizada em menos de um mês, marcámos estes dias para descansar e
aproveitar o que um dos nossos destinos de sonho nos poderia oferecer. Depois
de uma manhã pachorrenta decidimos ir espreitar o recife de coral em frente ao
nosso hotel, local onde em dias anteriores vimos inúmeros barcos com turistas a
parar para umas horas de snorkeling. Como a distância ainda era significativa
fomos buscar um dos caiaques do hotel e lá fomos remando pela lagoa.
Amanhecer de mais um dia em Bora Bora!
Lagoa de Bora Bora
Caiaques
Motus
Corais perto dos pequenos Motus
Sem a destreza com que vimos alguns
polinésios de gema a remar, lá chegámos ao recife mesmo junto a duas pequenas
ilhas da lagoa (motus). Como já desconfiávamos o esforço compensou. O recife
atrai uma miríade de espécies marinhas e mesmo sem grande experiência em
mergulho é possível passar várias horas em contacto com a natureza. Encalhámos
o nosso caiaque num dos motus e explorámos calmamente o recife. Vimos peixes de todas
as cores e feitios, uns mais curiosos, outros mais assustadiços, diversos tipos
de algas e muitos ouriços-do-mar.
A caminho do Motu
A remar na Lagoa
Coral
Video subaquático num pequeno coral junto a um dos "motus"
E eis que de repente começámos a
ver no horizonte muitas nuvens negras com aquele aspecto tropical. E em poucos
minutos estávamos num pequena ilha de debaixo de uma tromba de água realmente
digna desse nome. Era escusado tentar remar para fora dali. O vento transformou
a tranquila lagoa numa espécie de rio tumultuoso. A solução foi esperar.
Normalmente, estas chuvas tropicais são passageiras. Sem sítio para nos
abrigarmos, ficámos ali debaixo da chuva intensa que reduziu a visibilidade
para poucos metros. Mas desde que mantivéssemos o caiaque seguro, havíamos de
sair dali. E assim foi, decorrida uma meia hora de intensa chuva e vento o
verão voltou de novo!
Chuvada tropical
Visibilidade reduzida
Depois da tempestade, a bonança
Toca a remar de volta ao hotel
para continuar a explorar o outro lado da ponta de Matira e claro descansar das
emoções da chuvada. No regresso lá vimos uma raia a passar apressada e
resolvemos ir investigar o que já tínhamos lido. É possível por estas bandas
nadar com raias, mas como é normal para este tipo de coisas, o melhor é falar
com gente da terra. Evitámos os preços elevados do nosso hotel e marcámos uma
viagem para o dia seguinte numa pequena pensão que ficava por perto. Tudo
indica que amanhã vamos fazer novos amigos marinhos por estas bandas.
Mais um dia no paraíso!
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